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César Augusto – Astrólogo
A Astrologia é uma arte enquanto é necessário transcender seus símbolos em busca de um significado mais profundo para restaurar a essência e o sentido de uma realidade de um nível superior; o nível onde a consciência reflete a si mesma.
A Astrologia é uma ciência porque é capaz de traçar paralelos entre o observável e o significativo, qualificando os elementos que interagem na natureza de acordo com um modelo de representatividade do mundo.
As ferramentas de seu ofício são basicamente simples. Esta é uma doutrina desenvolvida a partir da relação dos ciclos astronômicos do sistema solar com os processos da vida na Terra.
Todavia juntar estes elementos em uma carta natal ou considerá-los atuando na natureza exige do astrólogo um dom superior: a capacidade de interpretar os desígnios celestiais. Não se trata de clarividência, mas do exercício de uma arte em constaste mudança: a arte de tornar humano aquilo que é divino.
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Enciclopédia de Astrologia de James R. Lewis
A Carta Astrológica
A carta astrológica é a base das interpretações que o astrólogo utiliza para emitir sua análise.
Saiba mais sobre ela:
De acordo com o dia, mês, ano, horário e local de nascimento em que você nasceu, um signo zodiacal se elevava a leste, na mesma direção em que o Sol nasce. Este ponto é representado astrologicamente pelo Ascendente, que marca o início ou nascimento de um evento ou de uma pessoa.
No ser humano, o Ascendente aponta as condições físicas, a aparência, o jeito de ser espontâneo que ela tem ao se relacionar com o mundo. Neste momento, a Roda da Vida Celeste – o Zodíaco da eclíptica – se sobrepõe as 12 Casas Astrológicas que significam 12 áreas da vida nas quais você vai ter a oportunidade de manifestar os 12 signos zodiacais. Como exemplo, imagine uma pessoa que nasceu no mesmo dia em que você, mas duas horas antes ou depois: a carta astrológica desta pessoa vai apresentar um Ascendente (personalidade, corpo físico, a maneira pela qual você sempre começa as coisas da primeira vez) e um Meio-Céu (vocação e realizações) diferentes dos seus, como também será diferente a maneira como ela aborda o estudo, a vida conjugal, as crises de vida, os filhos, a espiritualidade, o trabalho cotidiano e assim por diante, pois todos estes setores da vida, representados pelas Casas Astrológicas iniciam em Signos diferentes dos seus. Composta pelo Sol, Lua – os dois luminares – e os 10 planetas, além de alguns pontos tais como a Roda da Fortuna e os Nodos Lunares.
A interpretação do significado de cada Casa é feita levando-se em consideração o Signo que está na cúspide (início) daquela Casa.
Agora, imagine os 12 signos do Zodíaco, que são, ao mesmo tempo, indicações sobre tipos de assuntos da vida e maneiras de fazer as coisas que todo mundo faz na vida. Eles são divididos pelas suas Triplicidades, pois são em número de três signos por série: os de Ar, que são relacionais e mentais: Gêmeos, Libra e Aquário; os de Fogo, que são impulsivos e intuitivos: Áries, Leão e Sagitário; os de Terra, que são realizadores e procuram concretizar sonhos: Touro, Virgem e Capricórnio; e os de Água, a pura emoção em suas 3 formas: Câncer, Escorpião e Peixes. Existem outras divisões dos 12 signos, mas para a compreensão deste relatório estas informações bastam.
Triplicidade: Algumas vezes o termo também é utilizado para denominar grupos de três casas. O termo tradicional para triplicidade é trígono, que vem da transliteração latina da palavra grega para triângulo (uma vez que, na roda do zodíaco, as linhas desenhadas para unir todos os signos do mesmo elemento formam a figura de um triângulo).
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Agora, adicione ao quadro o Sol, a Lua e os três planetas pessoais: Mercúrio que simboliza a comunicação e o raciocínio, Vênus que fala do mundo afetivo, Marte que representa nosso impulso de autoafirmação. Júpiter significa os processos de expansão e Saturno, os processos de cristalização e amadurecimento. Imagine agora mais três planetas, descobertos mais recentemente, desde o século XVIII. Cada um deles representa ondas coletivas e geracionais, que vão ser entendidas pelas gerações de modo diferente, dependendo do signo em que eles estão: Urano, a vontade de transgredir, fragmentar, inovar; Netuno, a busca do paraíso, a ilusão e também o escapismo; Plutão, o ímpeto pela destruição de padrões anacrônicos e a pulsão de morte. Cada um destes planetas, afora o Sol e a Lua, que anda muito rápido pelo Zodíaco, estarão em signos zodiacais diferentes de acordo com o dia de nascimento.
Agora você tem um quadro quase completo. Se somar a todos estes itens a Roda da Fortuna, a Cabeça e a Cauda do Dragão, você pode imaginar o complexo mundo de uma carta astrológica, onde as chances para que duas pessoas tenham os mesmos planetas nos mesmos signos e nas mesmas casas é muito baixo, raríssimo até, porque até mesmo nos signos existem diferenças de simbolismo de cada um dos 30 graus que formam cada um dos 12 signos.
Por isso é que os astrólogos chamam a carta astrológica de Mandala Pessoal: um labirinto onde os significados se superpõem, marcando ao mesmo tempo o ponto de equilíbrio e o infinito no círculo, que é o símbolo do centro do coração da vida de cada um de nós.
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